Existem quatro tipos de estilos parentais, ou seja, o modo como os pais lidam com os filhos e os educam para o mundo. São eles: negligente, permissivo, autoritário ou autoritativo/democrático. Vou contar hoje para vocês um pouquinho de cada um e qual é o melhor.
• Estilo Negligente
Esse é o pior estilo parental possível. Os pais simplesmente são iguais a fantasmas dentro dos lares e não ensinam nada de bom aos filhos. Se você conhecer alguém assim, saiba que essa pessoa precisa de ajuda urgente. Não hesite em procurar um grupo de apoio que possa ampará-la e os seus familiares próximos, pois pode haver uma doença por traz desse comportamento, como uma depressão severa ou abuso de drogas.
• Estilo Permissivo
A permissividade tem um lado muito positivo, pois trabalha na criança a criatividade, gentileza, modelo, conexão, compaixão e segurança, porém também desenvolve um baixo o limiar de frustração, gera falta de responsabilidade, de confiança e de bom julgamento. A criança torna-se mimada, dependente dos outros e se acha merecedora de todos os privilégios.
• Estilo Autoritário
Ser firme demais também tem um lado muito bom, pois desenvolve ordem, previsibilidade, responsabilidade e alto limiar de frustração, porém também gera insegurança, rebeldia, ressentimento, ansiedade, falta de conexão e baixa autoestima, podendo levar a criança a ter mais chances de apresentar comportamentos agressivos, depressão, uso de drogas e transtornos desafiadores.
• Estilo Autoritativo ou Democrático
O estilo autoritativo ou democrático é o alvo a ser atingido. Ele reúne todas as boas qualidades dos outros estilos parentais sem nenhuma das desvantagens. Ter esse estilo parental significa que respeitamos a criança, somos firmes e gentis, e conectados ao mesmo tempo em que somos firmes.
Quando desenvolvemos a habilidade de trabalhar a gentileza e firmeza ao mesmo tempo enquanto lidamos com as crianças conseguimos reunir todas as melhores qualidades de cada um dos estilos parentais e as ensinamos a ter autocontrole, respeito, independência, compaixão, resiliência, confiança, empatia, conexão, uma ótima autoestima e muitos outros pontos positivos para a construção da personalidade.
Sei que nem sempre é fácil, mas o importante é ir tentando para se manter no caminho certo. Lembre-se que errar faz parte do processo e que quanto mais treinamos melhores ficamos!