O terror noturno é caracterizado por um despertar súbito em que o indivíduo senta-se na cama, grita e apresenta um rosto demonstrando pavor associados a uma sudorese intensa, rubor da pele e aumento da frequência cardíaca e respiratória. Usualmente, dura entre três e cinco minutos, e a criança não se recorda do episódio no dia seguinte.
Ocorre com uma incidência de 2,9% nas crianças abaixo de quatorze anos de idade, podendo chegar a 6% em crianças na faixa etária entre dois e cinco anos. É mais comum no sexo masculino, pode estar relacionado ao sonambulismo e, normalmente, desaparece com o tempo sem necessidade de medidas intervencionistas.
Durante o episódio não acorde a criança e lembre-se que o evento é mais assustador para quem está de fora. Para ajudar ofereça palavras de conforto e proteja seu filho para que não bata nos móveis ou se machuque de alguma outra forma. Para evitar novos episódios mantenha uma rotina estruturada durante o dia e evite deixar a criança muito cansada ou estressada.
Mesmo sendo uma patologia benigna, na grande maioria das vezes, é fundamental informar seu médico para que uma avaliação adequada seja realizada.
Vale lembrar que essas são apenas orientações. Em caso de dúvidas, procure sempre seu médico. 🙂