O sarampo é uma doença que havia sido erradicada no Brasil, mas ressurgiu com a imigração de venezuelanos não vacinados para Roraima associado a uma baixa cobertura vacinal da população brasileira.
Além disso, o sarampo é uma doença que ainda circula em muitos países, o que pode deixar os viajantes em risco caso não estejam vacinados.
Em São Paulo, todos os casos registrados de sarampo até o momento foram de pessoas que viajaram para fora do estado ou pegaram de familiares contaminados.
– A recomendação de vacina é:
- CRIANÇAS: primeira dose com 1 ano de idade e a segunda com 15 meses, totalizando 2 doses.
Não é necessária uma terceira dose, exceto em caso de surto. Nesse caso, você será notificado por órgãos públicos, que tem o dever de informá-lo.
Em caso de surto ou exposição domiciliar, a vacina pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade. Nesses casos, a criança ainda precisará de mais duas doses para ser considerado um esquema vacinal completo.
- ADULTOS: todos que tomaram duas doses da vacina com idade acima de 1 ano são considerados vacinados. Para quem não sabe se já recebeu alguma dose da vacina e nunca teve a doença é recomendado tomá-la como se fosse a primeira vez, ou seja, duas doses com intervalo mínimo de 1 mês entre elas.
– A taxa de proteção após a vacinação completa do sarampo varia em torno de 95 a 99%.
– Quem não pode tomar a vacina: imunodeprimidos, portadores de neoplasias, pessoas que receberam hemoderivados há menos de 3 meses e gestantes. Vale ressaltar que puérperas e lactantes podem receber a vacina normalmente.
– Reações adversas que podem ocorrer: febre entre o 5º e o 12º dia após a vacina em até 15% dos casos.
-Não há diferença entre a vacina oferecida pela rede pública de saúde e a de clínicas particulares no caso do sarampo.