A vitamina K é importante para regular a coagulação do sangue e prevenir sangramentos. Os bebês possuem o fígado imaturo, uma baixa produção de vitamina K intestinal e a transferência dessa vitamina da mãe para o bebê através da placenta é baixa, por isso alguns recém-nascidos possuem uma dose insuficiente dela no sangue. Para evitar hemorragias é recomendado o uso da vitamina K ao nascimento tanto em bebês prematuros quanto em bebês que nasceram na hora certa.
Embora sangramentos no recém-nascidos sejam raros, podem ser muito severos e com sequelas sérias para o bebê, por isso se faz necessário o uso da vitamina K. Os bebês que possuem maior risco de sangramentos são os prematuros, os que sofrem traumatismos no parto, os que possuem algum problema respiratório e os filhos de mãe que usam anticonvulsivantes ou anticoagulantes.
Normalmente, a vitamina K é administrada de forma injetável na primeira hora após o nascimento, porém existe a possibilidade do bebê a receber por via oral se essa for a opção dos pais.
Se o recém-nascido receber a dose injetável não é necessário repetir a medicação, mas se receber a dose por via oral deverá repeti-la mais 2 vezes, com 1 e 4 semanas de vida. O problema da utilização da vitamina K via oral é que a maternidade garante a primeira dose, mas as doses posteriores devem ser providenciadas pelos pais e nem sempre é fácil encontrá-la nas farmácias. Além disso, às vezes o bebê pode regurgitar a medicação ou, por algum motivo, não ter sua a absorção intestinal.
Por todas essas considerações, a minha recomendação é que o bebê receba a dose injetável na maternidade por praticidade e segurança, mas cabe aos pais decidir o que os deixa mais confortáveis e seguros.
Na dúvida, sempre consulte o seu médico 😉