O cocô diz muito sobre a nossa alimentação e a nossa saúde. Por exemplo, um cocô branco pode indicar um problema hepático, sangue nas fezes podem indicar uma alergia alimentar e diarreia pode ser decorrente do uso de medicações.
Para entendermos um pouco mais sobre o cocô, primeiro precisamos saber que ele é formado basicamente de água (75%) e outros componentes sólidos (25%), como as fibras, e que as bactérias e outros micro-organismos também ajudam na manutenção da flora intestinal. Também precisamos entender que o cocô do bebe é diferente do abordado neste texto. Já as crianças acima de 3 anos têm hábitos intestinal parecido com o dos adultos.
A frequência que evacuamos pode variar de acordo com a idade e hábito de cada pessoa, mas o importante é manter um padrão. Mudanças de padrão de formato ou frequência devem ser investigadas por um médico.
Então, como deve ser o cocô ideal?
O cocô ideal deve ser marrom no formato de uma salsicha ou cobra sem necessidade de esforço na hora de evacuar. É considerado constipação fezes que são duras, grossas ou em bolinhas com dificuldade ou esforço na hora da evacuação. Normalmente, isso demostra uma baixa ingesta de água ou uma dieta pobre em fibras e rica em açúcares.
É considerado um trânsito intestinal acelerado fezes que não têm bordas definidas e boiam no vaso sanitário. Isso pode ser sinal de uma dieta rica em carboidratos e gorduras.
É considerado diarreia quando as fezes são pastosas sem bordas definidas ou líquidas, demonstrando um trânsito intestinal muito acelerado com consequente prejuízo na absorção de água.